Sede da Seita Satânica

Sede da Seita Satânica

Tudo se Resolve

Seguindo para os aposentos

 Seguia o anfitrião pensativo quanto como seria a vida naquele lugar, o ranger das tábuas da escadaria ecoavam por todo o restante do porão isso me deixava tranquilo em meio ao ambiente escuro e úmido, assim que chegávamos ao térreo onde ficava o Campus com suas gramas verdes e vasta diversidade de flores eu parava momentaneamente para observar, ver que a não existia somente beleza em meio ao sombrio e obscuro. Notei que alguns alunos espalhados pelo local passavam a me encarar, aquilo me incomodava demasiadamente então voltando a seguir os caminhos por onde passava o Reitor eles notaram que não se tratava de um mero passeio já que a figura mais importante daquele local estava a me conduzir por suas instalações.

Minutos se passaram até que chegássemos ao destino final de meu primeiro dia, notei um local agradável em meio a uma região bem afastada das demais e as paredes do edifício eram escuras e sombrias, o homem dissera para eu abrir a porta e adentrar o local, então dando lentos passos com os braços as mãos unidas atrás de minhas costas eu seguia até a porta, esta que após uma pequena rajada psicocinética se abrira rapidamente sem que batesse na parede do corredor ficando em um perfeito ângulo de 90 º graus para com o portal, assim fechei os olhos e com um baixo assovio pude usar de um dom chamado eco localização me permitindo mapear todo o local em segundos.
Sorri ao encontrar  um bom local para me instalar, então disse ao Reitor:

-[i]Através de um local eu poderia quase afirmar que estavam à minha espera desde que iniciaram a construção desta sede, ficarei com o sótão. -

Estando dentro do corredor segui para a sala comum e dei outro baixo assovio com os olhos fechados, gostava de praticar meus dons no dia a dia e situações mais comuns, assim meus poderes se fortaleciam sem muito esforço, tendo reconhecido todo o local era hora de preparar meu local de repouso, olhava para o Reitor dizendo:

- Grato pelas instalações Reitor Konstantinov. -

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@Lilah

Tudo se Resolve

Seguindo para os aposentos

 Em meu ultimo assovio percebia a movimentação do Reitor indo sentar-se assim abro meus olhos e o observo enquanto ele explica o sistema didático da Universidade Vegas, ainda com sua indicação preferi manter-me em pé já que teria muito tempo para descansar assim que meu ultimo suspiro se unisse ao sopro frio e gélido de um intenso combate. Ouvi-o com profundo silêncio até que perguntara-me quais outros dons eu possuía, então lhe disse:

- Me siga até o lado de fora caro Reitor, não queremos que essa bela edificação seja danificada.-

Então teleportei-me para o lado externo, enquanto respirava fundo me concentrando e aguardando o reitor fechava meus olhos e relaxava meu corpo para que pudesse utilizar-me de forma segura de uma das habilidades que mais temia fazer uso. Assim que o homem aproximou-se eu lhe disse:

- Tome distância para que sua vida possa estar a salvo caso algo saia errado, e esteja pronto para tudo.-

Logo estendi em direção ao longe minhas palmas dizendo:

_ Mahuu Tenmná! Chaôs tenmanissicestô! _

Logo pude avistar o portal dimensional abrindo-se e uma de minhas principais evocações surgira, tinha a aparência de um Ogro mas sendo maior até mesmo que o próprio prédio da Sede Satânica, o invocara para um local distante de nós mas próximo a outros estudantes, então mantendo uma das palmas estendidas para ele disse:

_ Arãteruá mahataÔlakefizuên!_

Logo a criatura se colocou de joelhos abaixando sua cabeça, então abaixei a mão e suspirei um pouco ofegante dizendo ao reitor:

- Estas são minhas outras habilidades Reitor Konstantinov, posso teletransportar-me e também Invoco e Manipulo criaturas cósmicas desta ou de outras dimensões. -

Cruzava os braços o observando e esperando sua decisão.

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@Lilah

Tudo se Resolve

Seguindo para os aposentos

 Ouvia com atenção o homem dando suas indicações e percebera que poucas das aulas me interessavam, na verdade somente uma ou duas despertavam meu interesse já que a maioria me pareciam ser apenas teóricas e não práticas a vida real não se fazia de teorias e sim da práticas:

- Me desculpe Reitor, mas quando um inimigo tenta lhe matar ele faz uma pausa para debater teorias de combate ou de algo semelhante ou ele simplesmente investe contra o Senhor querendo definitivamente lhe matar? Acredito que sua vasta inteligência conseguiu facilmente chegar até meu ponto de vista, não me interesso por teorias, teses e aulas idiotas como tais, estarei presente nas que simulam a vida real, pois é de me deixar fascinado a vossa inocência em tentar colocar diversos mutantes com grandiosos poderes para se sentarem atrás de uma mesinha e assistir um professor explicando durante horas como funcionam seus poderes, sabendo que o mundo lá fora está sendo estilhaçado e lavado com sangue humano e mutante sem sequer uma faísca de piedade. As teorias e teses não serão discutidas dentro do campo de batalha lá fora Reitor Konstantinov, o inimigo não vai parar para analisar o angulo a fórmula ou o teorema correto antes de desferir um único ataque mortal e separar a cabeça de um aluno de seu corpo, minhas cicatrizes são as provas do que estou dizendo, em toda minha curta vida não precisei sequer tocar um livro para aprender a sobreviver e sim lutar e matar sem sequer ter um único instante para pensar, homens, mulheres e crianças banharam minhas mãos com seu sangue para que eu tivesse mais um dia de vida e nenhum deles quis saber te teorias antes de tentarem ceifar minha vida.-

Antes que ele pudesse se dar conta meu Ogro estava atrás dele, eu me teletransportara em uma fração de segundos assim que terminara minha fala e levara o Ogro até ele, assim disse:

- Téssênimaó Krahagocê- Seguindo minha ordem ele atacara o Reitor com um poderoso soco uma vasta e densa nuvem de poeira se ergueu chamando ainda mais a atenção dos outros alunos para nós. Mas assim que a nuvem se dissipara todos puderem avistar o punho do Ogro a menos de um metro de distância do Reitor, então ao fim de meu argumento eu disse:

- É assim que acontece Reitor, a vida é imprevisível nunca se sabe ela irá tentar te matar e se realmente quer lhe matar, as teorias não funcionam na luta pela vida e sim a ação real, se quer vencer essa batalha contra a liga dos vilões comece a por seus alunos em situações reais antes que a realidade os mate. -

- Kaya haá ni muren teêz ma foren zoen tácê-

O ogro levanta suas mãos para o céu e logo cruza os braços e se ajoelha para o Reitor dizendo:

_ Kamy vorz nuh gerin teloá!_

- Ele disse: A ordem foi dada e será cumprida. -

_ Marraloá ferz nix fruorstra bagên montriakroks nuh kamy vorz_

- Aquele que fora escolhido como mestre dará a ordem. -

- Escolha a ordem que quer que ele execute eu repetirei, ele agora será o guardião da Universidade Vegas, posso dar a ele a forma que desejar, diga à ele o que fazer e ele o fará. -

O monstro permanecia ajoelhado esperando a resposta do Reitor enquanto isso eu dizia em resposta às aulas:

- Ainda não decidi o que fazer com as aulas, assim que tiver pensado melhor eu direi, agora diga qual a ordem para o Ogro. -

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@Lilah

Um Guardião

Astharoth o Milenar

 Após ouvir o conselho do Reitor me foquei no que ele necessitava para a guarda da Universidade, um grande dragão e de grande poder e algo a mais que eu decidisse adicionar à sua nova forma, então eu tive uma ideia melhor.

- Kâinfaz Nohenturoh Maflar nôohólopeftrax deêdetô monargrutifá! -

Logo o Ogro se ergue e um portal se abre, o mesmo se retira de nossa dimensão ao entrar no portal e este se fechar assim que ele o ultrapassa totalmente. O reitor me encarou drasticamente, então retirei minha camisa e me ajoelhei apoiando meu joelho direito no chão, abaixei minha cabeça e toquei o solo com ambas palmas bem abertas, logo foquei em minha aura utilizando minha psicocinese para torna-la cada vez mais forte enquanto murmurava:

- Trar- man-há Nocks- Fex-Tyronmendá- Narraeox- Philistkso -

Esta tentativa falhara pois ainda não me concentrara devidamente, sorri um pouco sentindo escorrer um pouco de sangue de meu nariz enquanto dizia ao reitor:

- Agora vamos conseguir trazer algo que possa ir além do que o Reitor já pensou sequer existir em algum universo, vai além da compreensão deste e outros mundos. -

Ainda na posição ajoelhada fechei meus olhos uma vez mais e deixei minha mente vazia enquanto iniciava outra fala:

- Keren detáemnaks fistospretuxkanaefolmitzerandó ikstun marránenakondráh!
OCTARRÁNEMANTRENDRÁ INFICTUS SOMANTRILHODER-AR!-

Neste momento minha fala era interrompida por um jato de sangue que saía de minha boca, então retomei a fala:

- INFERTEXNUSKENMÁ MOSTRUNNUNDÁMAÉ INFRÉIS GYNFRENDAIRNUXTONMANKADÁ-

Senti então as primeiras vibrações abaixo do solo, não eram muito fortes porém podia-se sentir leves impulsos como pancadas abaixo de uma madeira solta sob seus pés.

- FLERTUSKSANDREN YERTRENDON HEÁ BÁRASTRUGUNDEAL!-

- INVOKEISTRETEDEUNDEÁ NOMÁTEDEUNSKARINTÉÃDÓPE HUSMANKERLEINTÍÓ-

- AKÁPORLISTRETEGUNDIEINNHÁ MAONH FARRÁKS MIENEI FECKSJUEAN -

Sentia escorrer incessantemente sangue de meu nariz e sentia minha pele e meus músculos começarem a romper-se diante da exaustão que aquela invocação, era minha última chance já que ela exigia quase toda a força vital de seu invocador, era uma arte necromante mitomágica que somente mestres arcanos milenares poderiam realizar, mas nada que um bom mutante não o fizesse, agora era a parte mais crítica deste rito, as ultimas frases definiriam tudo neste instante. Rapidamente ergui minhas mãos e concentrei toda minha aura e minhas energias nas palmas de minhas mãos e subitamente as bati contra o solo impulsionando aquela energia contra o chão enquanto dizia as ultimas frases.

- KAZONBEMREM ASTHAROTH FIRXZASTREINHENBOMBAÁ, KAAL MONTRIFERXZON!-

Assim todos os tremores cessaram, estava esgotado ao meu limite quando onde pequenas marcas de queimadura subitamente explodiram lançando ao ar diversas pedras e rochas, uma cratera gigantesca se formou abaixo de mim e quase engolindo o prédio e o Reitor, então apenas pude ver tudo se afastando enquanto caía em um foço desconhecido. Pensava que talvez tivesse dado certo mas não teria tempo para comandar a fera que iria surgir, com toda certeza eu iria ter adiantado o fim da raça mutante pois uma fera como aquela sem um devido mestre era a morte encarnada em uma besta que existe desde o princípio das primeiras estrelas no mais antigo universo.

Assim que fechava meus olhos senti o odor da fera e suas escamas abrirem profundos cortes em minhas costas, assim que pude me segurei na fera enquanto a mesma rasgava o ar batendo suas poderosas asas erguendo voo. Assim que saiu da cratera a mesma subiu aos céus em um velocidade que me lançara das costas do animal, então foquei-me em reunir as poucas forças para amenizar a queda, estando em solo firme tentei erguer-me rapidamente enquanto a fera preparava-se para descer ao solo em um investida que seria nosso fim. Os alunos e demais professores correram em nossa direção lançando ataques contra a besta mas de nada adiantava, assim que reuni forças suficientes estendi ambas as mãos dizendo:

- KEKXTUOINS ASTHAROTH MANKINEIR KOSTRUNS MALIGNUS NONTE PEARTROS
MAESTROUR IEN AIN BEIN KENDOÁ FERTS MUN TERENTONTEPORGUS MAHÁ
RISCTRUS NUNBABEOPARTIR GUN BRYN TEN ZOÁNTY! ASTHAROTH!-


A fera cessa sua investida e nos observa enquanto fazia nossos corpos serem empurrados para traz com o poderoso golpe de suas asas contra o vento, nos céus apenas seu gigantesco crânio era capaz de tapar a luz do sol deixando-nos em quase um eclipse. Então todos pudemos ouvir o trovoar que fazia nossos corpos vibrarem com sua poderosa voz:

_KALISTRUN FAHR TRIAR FERGS ASTHAROTH MANÁGUN DRIN DE THURSKA!_

- FRAEH! KANTRUS SYMON BRAINARDANSKEN THURSKAN NAYTI UNGOYRS! -

Em nosso diálogo Astharoth revoltava-se em ser invocado por alguém que não mais vivia, sua ira necessitava vingança contra aquele que o aprisionara no passado, então tentava dizer-lhe que eu era seu libertador e Thurskan já estava morto.

_ FLIGSBRAEN ZUS RYTUS PRIMAE FONKANJINGUR YT CEGUNDOR RYTUS FRAIN
ASTHAROTH UJI DEVIOKIN AIN TUIARFECK SYMON BRAINARDANSKEN TIANTUIN!-


Agora tudo resolvia-se conforme o planejado e a fera ordenava o cessar ataque contra ela já decidira pagar sua dívida de liberdade, então pedi ao reitor para que ele comandasse o cessar fogo para seus alunos e docentes.

A festa torna-se um majestoso dragão que logo segue para a região mais afastada da Universidade e rapidamente se enterra no solo formando uma gigantesca montanha de terra e rochas, ali então a mágica criatura se camufla ficando imperceptível ao olhar de todos.

Olho para o homem e digo:

- E então caro reitor, está ao seu gosto nosso protetor? -

O observava atentamente enquanto todos ainda nos cercavam e não deixavam de ver ao longe a criatura que se camuflara em forma de uma gigantesca pilha de rochas e terra.

Spoiler:

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@Lilah

Um Guardião

Astharoth o Milenar

 Estava em meus limites após invocar a besta Thanathos para guardar a Universidade, ouvia o Reitor esbravejar com os demais alunos e docentes quanto aos ataques contra nosso novo protetor assim que ele se revelara. Em seguida ele dava a ordem para que todos trabalhassem para tornar a cratera de onde Thanathos surgira em algo útil para a Universidade, então notei que o Reitor se aproximara e tocara meu ombro com sua destra e usava de seus dons para ajudar em minha recuperação. Senti rápida melhora em minhas condições mas algo ainda estava errado, me afastei bruscamente dele e um tanto confuso dei alguns passos em outra direção qualquer, logo apontei minhas palmas para longe e tentei erguer uma das rochas caídas com o poder da psicocinese, mas fora em vão, eu já não sentia mais o mesmo poder que havia em mim, então me virei para o Reitor e disse:

- Acho que agora sou somente mais um aluno comum, sem grandes habilidades, a invocação de Thanathos exigiu muito de mim, como não possuía grande vitalidade e força foi sacrificado grande parte do meu poder. Vai levar um bom tempo e treino para que meu poder volte ao seu máximo potencial, e enquanto isso, a única coisa que pode fazer por mim é manter todos afastados daqui e de Thanathos, acredite não vai querer ele incomodado sem alguém que o possa controlar. -

Ri brevemente enquanto me vestia do agasalho do homem.

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@Lilah

Quase um Humano

Poderes quase inexistentes

 Enquanto pensava no que fazer agora com meus poderes enfraquecidos em seu limite, eu estava a ponto de considerar-me um simples humano, mas em poucos dias teria um pouco do meu poder de volta pois o pouco que restara de minha psicocinese eu usara para fazer meu corpo reestruturar e reforçar meus genes mutantes para que ele se regenerasse mais depressa e assim meus poderes pudessem voltar rapidamente e ainda mais fortes, tinha esse conhecimento graças a brilhante mente de um amigo chamado Aleksander Konstantinov. Olhei para ele após sua resposta e sua brincadeira sobre o terno e levei dois dedos até minha testa e como se batesse uma rápida continência ao modo Russo sorri e me retirei do local indo passear e conhecer a Universidade.

Agora era a hora de conhecer melhor a universidade e seus alunos, todas suas instalações e todos seus esconderijos, os locais onde eu possivelmente poderia me esconder e praticar os usos mais inconsequentes de meus poderes sem me preocupar de acabar matando alguém e ter problemas com professores ou acabar matando um deles mesmo, sorrindo friamente ergui a cabeça e segui meu rumo para longe dali.

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@Lilah