A Cidade de Cannes

 Estava vagando caminhando pelas ruas abrilhantadas pelas luzes dos postes de luz da cidade de Cannes na França, uma cidade com um clima semelhante ao clima Parisiense, revigorante e maravilhoso, podia avistar pelas sombras na paredes Sinistra se ocultando e dando algumas risadas o que era incrivelmente raro de se ver, ela vivia sempre séria e calada quando não estava me atormentando e fazendo passar vergonha em público.

 Não queria ficar a sós aquela noite e por isso havia convidado uma nova amiga para se juntar à mim neste passeio para batermos um papo furado enquanto fazíamos algo naquela noite um pouco calorosa, apesar de ser meio friolenta eu podia sentir um pouco de calor, o que era um pouco incomum para aquela cidade costeira. Avistei em uma esquina próxima à área portuária um lindo e convidativo Café, era uma boutique de sucos e lanches, corri em passos curtos brincando com Sinistra para ver quem chegava primeiro ao local, me arrependi por quase quebrar meu salto e me esborrachar no chão, foi divertido pois pude ouvir gargalhadas de Sini, ela adorava quando eu me dava mal era incrível como ela se divertia com isso, por sorte só quem viu foram alguns amigos que vinham pela rua em sentido contrário, muitos viam Sinistra pois ela estava se permitindo enxergar, e ela estava exatamente como eu fazendo-se passar por uma irmã gêmea, isso me ajuda à não me sentir sozinha já que ela era um ser racional e muito inteligente.

 Assim que cheguei ao café me sentei e dispensei o atendimento do garçom, primeiro mandei uma mensagem para Alícia lhe dizendo onde estaria lhe esperando.

 " Me encontre no Café deur France, fica na rua La Nouer número 102, Sini e eu lhe aguardamos. "

  Olhava ao meu redor apreciando a noite estrelada clareando ainda mais o céu iluminado por uma belíssima lua nova, era incrível como tudo parecia ser mais bonito na França, estava adorando o passeio.

França

Estava acabando de me trocar quando recebi uma mensagem de Charllote, me dizendo que queria se encontra comigo em uma boutique de sucos e lanches, estávamos na França de férias e eu apenas queria aproveitar e ficar com os amigos.

Assim que sai do hotel fui pegar um táxi e assim que o mesmo chegou disse: -Café deur France, rua La Nouer número 102! Dizia já pegando o dinheiro para pagá-lo e assim que chegamos eu saí do táxi e o paguei, fui entrando no local, no qual me parecia cheio então fui andando e procurando Charllote assim que a vi sentada em uma mesa fui me dirigindo até ela e assim que cheguei disse: -Desculpe vim de táxi! Dizia se sentando na mesa.

 Estava brigando com Sinistra enquanto ela tentava atacar bolinhas de guardanapos nas pessoas de outras mesas para chamar a atenção quando avistei um táxi para não muito longe de onde estávamos, vi Alícia descer do mesmo e entrar no local, assim que nos encontrou se aproximando de nossa mesa me levantei e lhe abracei de forma gentil dando um beijinho em sua bochecha dizendo:

 

Me afasta dela com um sorriso simpático no rosto e voltava a me sentar enquanto via Sinistra jogar outra bolinha de papel em um rapaz que voltava seu olhar para nós um pouco irritado, dava um tapa no braço dela mandando ela parar com aquilo e dizer oi para Alicia.

 

 Era tudo o que ela dizia para Alicia, enquanto eu revira os olhos pela educação de Sinistra com uma amiga me ajeitava na cadeira e depois olhava para a recém chegada puxando assunto.


 Pegava um guardanapo e o dobrava para passar o tempo enquanto conversava.

Na Boutique

Dava um sorriso, não pelo fato dela quase cai, mas sim por estarmos juntas e sendo assim que ela fez a pergunta disse: -Sim, sim será que tem um martine aqui! Dizia olhando para Carllote e para Sinistra e ao ouvir o oi dela disse: -Oi Sinistra! Dizia enquanto pegava a carteira e colocava em cima da mesa.

Em quanto esperava um garçom ouvi sua pergunta e disse: -Sim, parece mesmo é por isso que goto de sair um pouco esquecer dessa vida apenas um pouco! Dizia sorrindo, cada vez que ia olhado dos lados percebia que as pessoas olhavam para a nossa mesa e perguntei: -Porque eles estão olhando para a gente? Perguntava querendo jogar uma descarga elétrica neles para pararem de me olhar.

Dava algumas risadas com a pergunta de Alicia e apontava para Sinistra que fazia uma falsa cara de anjinho, ela tentava disfarçar a culpa que tinha pelos olhares que nos observavam com certa irritação.

- Uma certa Sinistra ficou atacando bolinhas de guardanapo nas outras pessoas daqui, e incomodando elas. Uma reação normal delas quererem nos expulsar daqui com esses olhares indignados, sabe, tem horas que ela parece ser uma criança de 5 anos e não uma jovem matura. -

Ela revirava os olhos bufando enquanto eu chama um garçom e lhe dizia.

- Meu anjo, pode trazer dois Martinis para duas moças que morrem de sede? Alias três moças que morrem de sede.-

O rapaz apenas sorriu e consentiu com a cabeça indo buscar nosso pedido, sorri para a amiga dizendo.

- Super concordo com você Ali, é tão bom poder sair um pouco e ter um momento para esquecer todos aqueles problemas, aproveitar um pouco a vida, ver uns gatinhos por ai também super que é legal. -

Ria de modo mais extravasado com a brincadeira enquanto pegava minha pequena bolsa, apanhando minha carteira de dentro dela.

Fazendo O Rapaz Parar De Olhar Para A Nossa Mesa

Dava um sorriso, mas ao mesmo tempo um pouco receosa pois o cara da outra mesa ainda estava nos olhando e então me virei para ele e disse: -Porque não olha para outro lado? Dizia meia brava e um pouco com medo ele apenas não disse nada e se virou assim olhando para o outro lado.

Assim que o Martine chegou eu disse para o rapaz: -Muito obrigado! Dizia pegando o dinheiro que tinha na carteira e lhe pagando uma gorjeta e lhe dizendo: -Tome, por você ser muito gentil e sendo assim queria que ficasse uma gorjeta! Dizia olhando para ele e o mesmo me deu um sorriso.

Ria um pouco do fato de Ali ter assustado um rapaz que nos encarava, ela era quieta na maior parte do tempo mas se mostrava um pouco brava quando se sentia incomodada com alguma coisa, pegando o Martine que nos era entregue pelo garçom segui o exemplo de Ali e dei uma gorjeta para o rapaz dizendo.

- Aqui meu querido, obrigada. -

Dava um breve gole na bebida e suspirava aproveitando o leve ardor do álcool em meus lábios o que fazia tempo que não sentia, na universidade eram proibidas bebidas alcoólicas então não havia o que aproveitar além de sucos e refrigerantes. Olhava ao meu redor e via a noite ficar mais densa e convidativa para uma boa observação, Sinistra batia seu copo na mesa mostrando que já terminara seu Martine, olhei espantada e sorri ao ver que ela ficou um pouco tonta. 

Mais Atenção?

Dava um sorriso aproveitando martine e assim que vejo que Sinistra começa a bater na mesa digo clama: -Não quer chamar a atenção de mais ninguém, não é? Dizia olhando ao redor para ver se alguém olhava para a nossa mesa.

Assim que acabei meu martine eu apenas me encostei a cabeça na cadeira e disse: -Bom, isso parece mesmo que estamos de férias! Dizia dando um sorriso e olhando para Sinistra pra ver se ela havia parado de se debater na mesa.

 Também olhava para Sinistra após a pergunta de Alícia, ela não respondia e apenas colocava os braços sobre a mesa e deitava seu rosto sobre eles, eu ria um pouco falando.

  - Ah olha só, descobri sua fraqueza! Não pode com Martine! -

_Morre Charllie, apenas estou entediada sua ridícula._

 Olhava para Alícia com um sorriso no rosto ao ver o estado decadente de Sinistra que estava levemente embriagada e deitada.

- Como dizia um velho ditado: Bebendo e aprendendo né? -

- Com certeza parece. Me diga, o que está achando da Universidade já fez novas amizades? -

Eu pegava minha bebida dando outro pequeno gole para evitar ficar igual Sinistra naquele estado decadente, achava divertido o fato de uma criatura das sombras ficar bêbada.

Chip Descontrolado

Dava um sorriso e ficava aliviada por ninguém estar olhando sendo que se ela continuasse alguém ainda sim iria olhar e é isso que eu mais odeio pessoas me olhando como se fosse outra coisa ou algo de outro mundo menos humana.

Estava tão calmo ela Sinistra estava bebâda e assim que ouvi a pergunta de Charllote disse: -Sim, bom tenho poucos amigos, Symon e Aly, são os meus amigos, mas alguns de vocês não sabem pois podem achar um pouco estranho, durmo em uma capsula para ajeitar meu, ah! Dizia com uma dor na cabeça e dizendo: -Meu chip! A dor ainda continuava.

  Ouvia Alícia com interesse enquanto ela explicava quanto suas amizades, já havia conhecido Symon mas não a outra garota se não me enganava, pareciam ser ambos bem legais mas ficava confusa ao ouvir a palavra chip e cápsula, então perguntava para ela sobre o assunto.

- Dorme em uma cápsula? Tem um chip? Você é meio humana? Igual uma super heroína de filmes de televisão? -

 Perguntava baixinho me aproximando dela para não chamar a atenção de mais ninguém ao nosso redor, era chato ter muita gente nos encarando como se fossemos loucas ou criminosas.
 Ela parecia estar incomodada com algo.

- Está tudo okay com você querida?-

O Segredo

A dor de cabeça passava e dizia: -Bom eu sou meia humana, tenho um chip em meu cérebro no qual me dá poderes, sendo que quem implantou o chip foi meu pai e meu tio, mas meu tio sumiu depois de um mês!Dizia enquanto esperava a dor passar.

Não estava passando minha dor de cabeça e ao ouvir sua pergunta eu disse: -Bom, estou com dor de cabeça e isso é por conta do chip, quando ele fica descontrolado eu tenho dores de cabeça! Dizia ainda com a mão na cabeça.

  Estava completamente pasma e boquiaberta com o que Alícia me falava, ela tinha um chip em sua cabeça e ele que lhe dava seus poderes especiais, era uma humana com poderes adquiridos pela tecnologia e isso era  muito legal pois mostrava o interesse de alguns humanos pelos dons de nós que nascíamos mutantes e isso me fazia pensar que não era tão ruim assim ser nascida mutante.

- Noossa Ali isso eu acho isso muito legal, você pode ganhar seus poderes através da tecnologia, que demais. -

 Reparava que ela ainda mantinha sua expressão de dor enquanto ela contava que suas dores de cabeça se davam pelo descontrole do chip em sua cabeça, eu segurava uma de suas mãos sorrindo e dando um selinho nas costas de sua mão direita e ria para ela dizendo.

- Me deixa tentar te ajudar com isso amiga, acho que dou conta dessa dorzinha chata. -

 Ainda com sua mão entre as minhas eu fechava meus olhos me concentrando em minha habilidade de cura, eu poderia me curar de ferimentos e qualquer coisa que agredisse minha saúde ou meu corpo, e podia também curar outras pessoas com minhas habilidades. Começava a esfregar suavemente as minhas mãos na mão de Alícia para emanar a energia de cura do meu corpo para o corpo dela fazendo essa mesma energia se estender a partir de sua mão percorrendo seu braço direito indo até sua cabeça, a sensação que dava era como se cobertor quente se enrolasse no braço dela até cobrir sua cabeça, era um calor gostoso como um abraço quentinho de quem gosta da gente. Tentava fazer o cérebro de Alícia não sentir mais a sensação de dor que a incomodava, permanecia em silêncio e me concentrando para que desse certo minha tentativa, ao se passar cerca de 5 minutos eu abri meus olhos soltando a mão de Alícia devagar e dizendo.

  - Espero que tenha conseguido lhe ajudar, ainda não sou muito boa com meus talentos mas não custa tentar ajudar. -

A Dor Passou

Se sentia bem melhor a dor passava em alguns minutos me virei para ela e disse: -Obriga, está melhor é a primeira que alguém me ajuda! Dizia sorrindo e olhando para Sinistra, me parecia que ela tinha vomitado na mesa e disse: -É, Charllote parece que a Sinistra vomito! Dizia tapando o nariz e olhando para Sinistra.